For typo lovers


Armato design: o site e o vídeo.
O novo Caderno Caligrafia.
E um conjunto de imagens muito interessantes: Lettering in film (Suska this is for you ;)

Vai um bolinho?



Do meu pequeno almoço de hoje fez parte um bolo*. Não é coisa comum, mas estive a passar em revista todas as fotografias do Fabrico Próprio e seria impossível não ficar com vontade de bolo ou bolos!

O projecto existe há cerca de seis meses e designa-se como Fabrico Próprio: O Design da Pastelaria Semi-Industrial Portuguesa.

"O que é a Pastelaria Semi-Industrial Portuguesa?
Eis alguns exemplos: Pastel de Nata, Palmier, Jesuíta, Alsaciano, Bolo de Arroz, (...)
A pastelaria semi-industrial portuguesa é uma componente única do nosso património gastronómico. Formas e conteúdos são produzidos todas as madrugadas em dezenas de pastelarias e pequenas unidades industriais espalhadas por todo o país, sempre da mesma forma, numa perpetuação de um molde ou receita que desconhecemos, mas que reconhecemos imediatamente. É um fenómeno exclusivo do nosso país; nenhum outro tem uma riqueza igual no que caracterizamos de “pastelaria quotidiana”. Ao contrário da “alta pastelaria” francesa e do centro da Europa, ou das exóticas especialidades asiáticas, não há nada de sofisticado nesta pastelaria que alimenta os nossos dias em Portugal. As receitas podem ser secretas, mas os seus resultados são acessíveis a todos nós — nas pastelarias mais finas e nos bares de liceu, nas estações de comboio e aeroportos, no café de esquina.

Não falamos de especialidades e doçarias regionais (sem no entanto ignorar que algumas destas fazem parte do conjunto de bolos disponíveis diariamente em algumas pastelarias): todos os bolos que escolhemos com o nosso café, galão ou copo de leite, são os mesmos de Braga a Tavira, de Angra do Heroísmo ao Chiado.
Fazem, em todo o território nacional, não só parte da nossa paisagem alimentar, mas também material. E esta é uma realidade que facilmente nos passa ao lado. E é esse o nosso ponto de vista, como designers, quando olhamos para os bolos portugueses. Vemo-los como objectos de design de pleno direito, como o resultado de um processo de natureza projectual que caracteriza esta disciplina, onde forma, ingredientes, materiais, método e instrumentos de fabrico se conjugam para chegar a um produto final.

Fabrico Próprio será um livro bilingue de mais de 250 páginas, com contribuições de mais de 20 indivíduos portugueses estrangeiros, entre designers, escritores, ilustradores, críticos de gastronomia e arquitectura, curadores, chefs, jornalistas e fotógrafos, tanto portugueses como estrangeiros.
Além do livro, o projecto é também composto por um website (www.fabricoproprio.pt, online em Setembro), um workshop e pelo menos 3 lançamentos, acontecendo dois deles fora de Portugal.(...)"


Aqui podem ler mais (and in english) sobre o projecto e todas as contribuições são bem vindas - falo por eles. Podem juntar-se ao grupo do flickr ou então enviar contribuições para fabricoproprio [at] pedrita.net

* não foi o da imagem, antes um palmier coberto na Mexicana :P

Links

23.8.07 · comentar
Tenho andado forreta de links e por isso aqui deixo alguns de seguida:
• Coisas lindas para o lar e uns irresistíveis note cards Cartolina by Fiona Richards (ambos via Belle Vivir)
• Roupa Flamenco Chic.
Pulseiras feitas a partir de agulhas de tricot
• E, para quem estiver a pensar num regresso às aulas, aqui há boas e coquetes sugestões de material.

Regaleira

poço
poço

lady
caminho de pedras
Ontem visitei a Quinta e o Palácio da Regaleira em Sintra. Meti-me (ou meteram-me) na visita guiada dos jardins e, apesar de embirrar com este tipo de visitas e de ter sido uma chata para com quem ia comigo quando me apercebi que iria estar umas duas horas a ser conduzida por alguém, aconselho-a. Gostei em parte pelo guia (não sei se será sempre o mesmo).
Respira-se ar puro e conhece-se um pouco mais de história. Temos direito a vista panorâmica e outras secretas como labirintos.

vários


Reuni alguns brincos que me parece que por qualquer razão não foram publicados, nem aqui nem no flickr.

selos


Adoro selos e embora nunca os tenha colecionado não deixo de guardar os envelopes que vou recebendo.
Os CTT nem sempre têm séries bonitas, umas são bem desinteressantes a meu ver, mas há outras que apetece comprar e guardar, como é o caso da nova sobre as 7 Maravilhas de portugal. As próximas encomendas seguem com eles e com um das máscaras de Portugal a completar.

A minha rua



Um dia apercebi-me que a minha rua está cheia de establecimentos comercias. À partida não a designaria de "rua comercial", mas depois de os enumerar a todos pensei duas vezes. Aqui vai a lista:
Duas agências imobiliárias; Uma loja de tatuagens; Uma loja de móveis muito pouco atractiva mas onde se empalham cadeiras - actividade cada vez mais rara; Uma garagem automóvel, digo duas; Um cabeleireiro de homens, digo dois! E não é barbeiro porque a indicação no toldo é mesmo "Cabeleireiro de Homens". Num deles até parece que se trabalha dia e noite; Duas lojas de assistência técnica - carros e electrodomésticos, sendo que mais à frente há uma outra que é mesmo de reparações onde vejo sempre um ajuntamento de frigoríficos - serão estes os electrodomésticos mais frágeis?; Uma charcutaria/cafetaria à qual eu chamaria de mercearia; Uma farmácia; Uma casa de repouso - centro de dia para a terceira idade; Dois ou três cafés um deles que eu frequento porque o João é fã do café deles - mais forte que bomba. São simpatiquíssimos e amavelmente se despedem com um "Obrigados"... Juro que não perebo o plural desta palavra...; Uma loja de equipamentos para piscinas; Uma retrosaria que infelizmente é muito pouco interessante; A junta de Freguesia!; Um talho e uma loja de tintas.

Para terminar menciono ainda o facto curioso de que o Sr. que deu nome à rua foi o primeiro hipnotizador português (à séria, o Sr. era Dr.).

cp#125+fb#107

cp#125a

fb#107

Aqui uma outra tentativade fotografar o colar cuja corrente está cheia de penduricalhos. Dá uma trabalheira mas gosto muito do resultado. Já o tinha experimentado antes.

P.S às 14h: O conjunto foi o primeiro feito com um destes tecidos tailandeses.

É desta



Tenho andado entre as férias e o trabalho, aquilo a que se chama (num)chove e não molha. Diga-se que não é bom porque não é nem uma coisa nem outra, mas este ano foi o que calhou. Acho que é desta que volto com afinco à net. Ando alheia a tudo o que se passa neste mundo tão infinito.

A semana passada fui finalmente visitar a Colecção Berardo. Não sei quanto tempo lá estive, mas a visita é longa e a conlusão é que sem dúvida ela nos dá acesso a peças que antes só em livros ou visitas ao estrangeiro. O programa completou-se com o belo Pastel de Belém no qual me surpreendem sempre as filas de espera...

Ando a tentar preparar a reentrée, mas o ritmo de trabalho terá que ser muito mais feroz se quiser cumprir todas a metas a que me comprometi (algumas só para mim mesma).

Amanhã há mais, eu juro!

Voltei


Mas ando a meio gás porque o Verão este ano resolveu sugar-me a energia toda.