Para o frio e para o estilo

28.11.11 · comentar
uma happy woolerFan
Quando há coisas que gostamos muito, o melhor é dizê-las o mais publicamente possível. Adoro as toucas da Rita, desde a primeira vez que as vi. Agora tenho uma e consta-me que no Inverno os meus caracóis vão andar bem escondidos.

medalhão XL ou XS

XLsaco

E porque foram vários e tantos os pedidos de medalhões redondos com nomes gravados, que era inevitável a presença oficial dos mesmos na loja.
Os tecidos usados são sempre escolhidos por quem encomenda: segundo algumas pistas de cores, motivos ou outras quaisquer, são seleccionados alguns padrões e de seguida enviadas imagens por e-mail para que seja feita a selecção final. A gravação também se faz consoante critérios muito pessoais, basta querer.

Para quem prefere um contacto telefónico para encomendas, comentários ou dúvidas, está agora no site um número de telefone oficial margapinta. ring ring!

XLpendente


voo

O Voo da Andorinha é uma nova loja que abriu no sábado, bem perto da Sé de Lisboa (Rua do Barão) e que contempla, entre outros, margapintas de chita. Visitem!
Também podem acompanhar as novidades no FB

O voo da andorinha

"Bom dia,

alReis-III
posso tirar uma fotografia ao chão? É que é tão bonito."
E assim se diz bom dia aos vizinhos de bairro com um sorriso estampado na cara.

sem luzes histéricas

uma cidade quase sem neons
Uma última consideração sobre a viagem, antes que passe de prazo porque já regressei: Florença é uma cidade onde os neons são raríssmos. Respeitam-se os edifícios e a sua história.

O set vai continuar a ser actualizado.

No photo

Museu Gucci. Porque há vida além da Renascença.

A figura

E se houvesse alguém capaz de precisar o número de vezes que esta figura é mencionada em aulas de história de arte, merecia um prémio.

Capucci

Podia ser abreviatura de cappuccino, mas neste caso é o apelido do nome que hoje descobri: Roberto Capucci. Fiquei fascinada.

Primeiro azeite

Viajar até uma cidade e poder jantar em casa dos locais é, para mim, um previlégio.
Na Toscânia celebra-se com alegria e festa a saída do primeiro azeite do ano e por isso mesmo esta é uma altura em que família e/ou amigos se reunem à volta de uma mesa para provarem o sabor do (digo eu) ouro verde: verde, muito verde, diria mesmo verde menta.
Servem-se coisas muito simples porque o objectivo é mesmo saborear o tempero. Simples como couve flor crua ou alcachofra, também crua, pão (sempre sem sal por aqui) ou polenta. Tudo bom e o azeite também.

Lá em cima

A centenas de degraus acima do nível do chão, consegue-se uma daquelas vistas inesquecíveis. Daquelas que quando se chega se esbugalham os olhos e se abre o sorriso para quem quer que esteja ao lado, conhecido ou não. Mas, ainda nem o coração desacelarou dos 414 degraus, já as máquinas disparam em todas as direcções. Eu acho que a maioria nem olha porque a preocupação está no clic. Mas eu, depois de tanto olhar para tectos, abóbadas e paredes vertiginosas, desfrutei de um belo tempo lá em cima a observar o mundo cá em baixo e perceber a sua escala real - a de uma formiga.
Claro que também fotografei, até porque, sem máquina apontada ao horizonte somos como que desocupados, ou seja, o alvo perfeito para fotografar o vizinho do lado que sorri para nós e diz "please" ao mesmo tempo que o seu indicador nos dá instruções precisas sobre o que há a fazer. Disparei uma meia dúzia de botões alheios e mais uns tantos meus.
Apercebi-me também que o fenómeno das declarações de amor públicas têm ali um cenário previlegiado. Muitos nomes e corações são riscados mas paredes, mas há também quem arrisque selar o compromisso de forma original. As alturas inspiram, foi a minha conclusão.

Carneirada

Percebo que ainda assim se fica fora da carneirada quando não há livro sobre um bocado de museu, exactamente aquele que queriamos levar para casa. Nem uns míseros postais. Devia ter escondido a máquina e ter tirado fotografias fora da lei, burra...

Shot

Entre espaços públicos onde deixam que a fúria das milhares de máquinas fotográficas disparem e a proibição das mesmas nos espaços museológicos, a sensação de que temos sempre que olhar para cima é tão constante que o pescoço acaba por ficar tão dorido como as pernas que fazem kilómetros.

Nestas cidades hiper turísticas, diria mesmo o seu shopping center, usar e ter um objecto que capte a paisagem parece mais importante do que a existência de casas de banho. No meio de tantas imagens que já vi da cidade na sua generalidade, em livros de estudo, de turismo ou mesmo postais, retrata-la parece bastante despropositado até porque não há imagem bidimensional capaz de captar a sensação in loco. E sendo assim, aquilo que fotografo ababa sempre por retratar pormenores ou perspectivas que me emocionam de uma forma muito pessoal.

Punzioni

O ponto alto do dia foi entrar numa loja centenária de incisão e ficar um tempão a olhar para inúmeros punções, carimbos e tudo o que pode advir da arte de gravação: para metal para talha e para o que a imaginação permitir. Um senhor muito simpático, mas preços proibitivos, alias como tudo por aqui.
Trouxe um punção comigo e com ele tentarei enriquecer estas peças.

Em viagem

Estou em Florença. Testo pela primeiro vez o blogger do iPhone. E enquanto descansava os pés e a alma do espírito renascentista, enquanto espero por três homens que trabalhavam mas que agora se entreteêm com o jogo do benfica, e o meu estômago ronca pelo jantar, imagino invenções que adorava ver concretizadas: um programa de desenho que lesse a minha mente, e aí eu via projectadas com rigor dezemas de peças que imagino. E isto ocorre-me depois de ver muita pintura clássica e de me focar nos adereços femininos.
A segunda invenção fica para outro post.